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Caminhada da Gratidão: uma história de superação, fé e amor pela vida

Atualizado: 9 de mar. de 2020

A história é da Deize, que após um acidente que mudou completamente o rumo de sua vida, faz sua caminhada para agradecer por estar viva.


A história que trazemos hoje é a da Deize, e preparem-se, pois é de arrepiar e sacudir qualquer um.


O nome dela é Deize Josiane Müller de Ramos, natural de Chapecó e hoje com 35 anos, Deize teve uma mudança drástica de vida há 12 anos atrás.


O dia 06 de maio de 2008 foi o marco do início de uma nova vida para ela, definido por um acidente que lhe tomaria algo, mas também deixou marcas profundas em seu coração e um ensinamento inestimável.


No auge dos seus 23 anos, no dia 06/05/2008, Deize sofreu um acidente de moto em Chapecó e foi levada desacordada ao hospital. Ela sofreu fraturas nos dois pulsos, traumatismo cranioencefálico, fratura exposta na perna e permaneceu no hospital por 39 dias, onde ficou entre coma, UTI e quarto. No hospital, foi laudada com Síndrome do Lobo Frontal consequente do acidente.


O primeiro médico que a atendeu afirmou que caso ela sobrevivesse, não teria movimentos, ficaria em cama, vegetando e não teria memória.


"Ainda não posso correr, apenas caminhar, mas graças a Deus por isso! Então nomeio-a como A Caminhada da Gratidão."

Deize Josiane Müller de Ramos


Após os 39 dias, Deize teve alta e foi diagnosticada com Hemiparesia Esquerda (paralisia do lado esquerdo do corpo) o que a deixou sem movimentos do lado esquerdo e hoje ainda lhe causa falta de equilíbrio, dificuldades de coordenação, inversão e ausência de movimentos na parte esquerda do seu corpo.


Além destas condições, Deize também vive com a Hemiparesia Homônima Esquerda (falta de visão periférica esquerda) e devido à fratura exposta no fêmur, também foram alocados 9 parafusos de platina em sua perna.


Após o acidente, Deize ainda caminhou com o auxílio de andador por mais seis meses, fez aproximadamente três anos de fisioterapia e, hoje, com um quadro visivelmente melhor, por necessidade imposta pela Hemiparesia, faz caminhadas e vai a academia diariamente.


Deize conta que precisa se manter ativa para evitar que volte a ter paralisia e então não consiga mais executar nenhum tipo de movimento do lado esquerdo do corpo.


Hoje ela é aposentada por incapacidade permanente, mas apesar do título dessa condição, Deize é grata por poder caminhar, fazer suas atividades e principalmente por estar viva.


Deize não apenas faz suas caminhadas e exercícios diários, mas também participa de nossas provas caminhando, cujas ela nomeia a seu próprio gosto: A Caminhada da Gratidão.


Menina de fé que é, Deize deixa sua mensagem "A minha força e alegria vêm de um amigo chamado Jesus".


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Adriana L. F. Marquez

Assessora de Comunicação e Conteúdo

Marketing | Corre Brasil

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